Segundo Paulo Bernardo, a presidente Dilma Rousseff já havia dito a Gleisi em dezembro que a queria como ministra, mas sem especificar a pasta. Já a nova chefe da Casa Civil, ocupada pela própria petista no governo Lula, se disse “surpresa” com o convite. “Não tenho essa pretensão. A presidenta Dilma teve um papel importantíssimo em um outro momento. Não tenho nenhuma pretensão, quero ajudar”, afirmou, em referência a ser chamada de “a Dilma da Dilma”.
O casal também negou ciúmes por Gleisi ter se tornado mais importante no governo que o marido. O ministro das Comunicações, em mais de um momento, brincou sobre quem manda em casa: a mulher.
“Lá em casa é muito concentrado mesmo. Eu tento sempre exercer um pouco de poder, mas não consigo”, disse Paulo Bernardo. “É, eu estou, inclusive, querendo negociar isso, porque agora acho que seria justo eu passar a mandar, o que não é o que está acontecendo”, afirmou ele, em outro momento da entrevista.
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